Helvécio Ratton – Estreou com o documentário "Em Nome da Razão", rodado dentro do hospício de Barbacena. Participou da resistência armada contra a ditadura e exilou-se no Chile nos anos 70. Graduou-se em psicologia pela PUC Minas. O filme "A dança dos bonecos" (1986) premiado em Brasília, Gramado e festivais na Itália, Alemanha e Portugal, marca sua estréia na direção de ficção. Fundou a Quimera Filmes, com Simone Matos, e rodou "Amor & Cia.” (1998), comédia de costumes baseada em Eça de Queirós.
PÃO PRETO E VINHO TINTO
Notas do diretor Helvécio Ratton
Quando li “Batismo de Sangue”, percebi logo que aquela era uma história para ser contada no cinema. Com cenas de ação e suspense alternadas com momentos de grande delicadeza e espiritualidade. Uma história de cinema, mas baseada em fatos reais.
A militância dos frades, ao lado de guerrilheiros marxistas nos chamados “anos de chumbo” brasileiros, proporciona um olhar diferente sobre aquele momento histórico. O cinema brasileiro lança sua luz sobre este período sombrio, permitindo que as novas gerações descubram e se emocionem com o passado, para compreenderem melhor nosso presente. A ação política dos dominicanos, sua prisão e tortura, e a paixão e morte de Frei Tito, revelam aspectos transcendentes. "Batismo de Sangue" fala do confronto entre o sonho e a realidade. É pão preto e vinho tinto, sem marshmallow-drama.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
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2 comentários:
O título ‘Sobre o diretor’ não situa quem cair no seu blog vindo de algum mecanismo de busca. É preciso situar o usuário desde o começo. Sugiro: “Helvécio Ratton: diretor de Batismo de Sangue”.
Sintetize:
Evite ‘tem lançado’, escreva ‘lança’.
abs
d
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