Novo filme de Hector Babenco

“O Passado” do diretor naturalizado brasileiro Hector Babenco, estreou no circuito nacional dia 26 de outubro. O longa é baseado no romance “El Passado” de Alan Pauls e tem no elenco Gael García, além da participação mais do que especial do Paulo Autran, um dos maiores atores brasileiros que faleceu no dia 12 de outubro de 2007. Os filmes de maior repercussão de Babenco foi “Carandiru”, “O Beijo da Mulher Aranha” e “Pixote, A Lei do Mais Fraco”. “O Passado” conta a história de Rimini e Sofia, dois adolescentes que se casam, ficam juntos por 12 anos e resolvem se separar. A partir desse momento, Rimini tenta recomeçar sua vida, mas a presença constante de Sofia provoca pequenas tragédias.

"Podecrer" - O Filme

Estreou dia 02 de novembro nos cinemas de todo o Brasil o filme “Podecrer”, com direção de Arthur Fontes marcando sua estréia em longas de ficção. Compõem o elenco do filme: Dudu Azevedo como João, Maria Flor como Carol, Gregório Duvivier como Tavico, Fernanda Paes Lemes como Melissa e Júlia Gorman como Duda. Como participações especiais entram na lista Malu Mader, José de Abreu, Patricya Travassos e Lulu Santos. Um ponto em especial para os fanáticos em cinema, destaca-se o site oficial do filme. Nele o “espectador” tem acesso a todos os conteúdos do filme; como músicas para baixar, cenas, trailers, fotos, making off, entrevistas com os atores principais e até conteúdos sobre a época retratada (cinema, TV, moda e até gírias).

Sinopse

O filme é baseado no livro “Podecrer” de Marcelo O. Dantase. Sua história passa na cidade do Rio de Janeiro no ano de 1981 e conta a história de uma turma de adolescentes estudantes do último ano do colegial. Baladas, festas, muita música, confusões e um triângulo amoroso marcam todo o desenrolar da história, abordando em meio a tudo isso as preocupações que afligem os jovens da época e de hoje - o vestibular! Ao chegar ao final do ano tão conturbado, ficam as dúvidas e as incertezas que continuam a persistir entre a turma, mas a única certeza é que o último ano letivo do colegial é inesquecível para qualquer pessoa.

Estréia do filme “Sem Controle”, com Eduardo Moscovis

O filme “Sem Controle” da diretora Cris D'Amato, estreou nacionalmente no último dia 02. Em “Sem Controle”, Eduardo Moscovis é Danilo, um diretor de teatro obcecado com a injustiça cometida contra o fazendeiro Manoel da Motta Coqueiro, caso que iniciou o processo de extinção da pena de morte no Brasil. Estimulado por uma mulher linda e misteriosa, Danilo ensaia uma peça sobre Motta Coqueiro, com ele próprio interpretando o fazendeiro e os demais papéis vividos por pacientes psiquiátricos. Danilo é forçado a reviver fatos históricos, ciente do seu destino trágico. Repleto de personagens inusitadas e viradas surpreendentes, “Sem Controle” apresenta a questão da pena capital sob um novo olhar.

Retrospectiva: filmes “naturais”,"posados" e "cantados"

Em 1908 havia 20 salas de cinema no Rio de Janeiro, a maioria com suas próprias equipes de filmagem. Exibiam filmes de ficção de companhias estrangeiras, complementados por documentários, denominados "naturais". Eram realizados na cidade dias antes como: A chegada do Dr. Campos Sales de Buenos Aires ou Fluminense x Botafogo.

Os primeiros filmes de ficção - chamados filmes "posados" - foram feitos no Brasil e realizados por proprietários de salas de cinema do Rio e São Paulo. Eram feitas com certa freqüência reconstituições de crimes exibidos pela mídia. "Os Estranguladores", de Francisco Marzullo (1906) foi o primeiro sucesso, com mais de 800 exibições no Rio; as comédias também fizeram sucesso como o curta "Nhô Anastácio chegou de viagem", de Marc Ferraz (1908).

Em 1909 surgem os filmes “cantados", em que os atores dublavam-se ao vivo, por trás da tela. O sucesso do filme “cantado” levou a filmagem de revistas musicais: “Paz e amor”, 1910 - com sátira ao presidente Nilo Peçanha e trechos de óperas "O Guarany", 1911.

Cinema brasileiro a R$ 2

Toda primeira segunda feira de novembro, a Cinemark promove o “Projeta Brasil”. Esse ano o “Projeta Brasil” acontecerá no dia 5 de novembro, nas 358 salas da empresa espalhadas pelo Brasil. Nesse dia serão exibidos filmes brasileiros por apenas R$ 2 e toda renda será revertida para projetos de incentivo ao cinema nacional. Esse ano será exibido somente filmes lançados entre novembro de 2006 e outubro de 2007, entre eles, “Tropa de Elite”, “Saneamento Básico”, “Batismo de Sangue”, “Ó Pai Ó”, “Cidade dos Homens”, “Primo Basílio”, “O Homem que Desafiou o Diabo” e “O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias”. Para mais informações e para quem busca conferir a programação é só entrar no site do Cinemark. Vamos prestigiar o cinema nacional e lotar as salas do cinema.

Noel Rosa: o Poeta da Vila

Noel, o Poeta da Vila, foi filmado no final de 2004 e foi o filme de estréia de Ricardo Van Steen como diretor. Exibido na mostra Premiére Brasil, no Festival do Rio 2006, já ganhou os prêmios de Melhor Direção de Arte, Melhor Edição de Som e o Prêmio Especial "Orgulho de Ser Brasileiro", no Festival de Cinema Brasileiro de Miami. Ganhou também o prêmio de Melhor Filme - Júri Popular, na Mostra de Tiradentes.

O elenco conta com Rafael Raposo como Noel Rosa, Camila Pitanga como Ceci, Roberta Rodrigues como Lola, Flávio Bauraqui como Ismael Silva e Jonathan Haagensen como Cartola.

Sinopse - Noel Poeta da Vila

Aos 17 anos Noel Rosa é um garoto engraçado, que tem um defeito no queixo e gosta de improvisar quadras debochadas para os amigos. Estudante de medicina, conhece o compositor que lhe abre o mundo do samba e da malandragem: Ismael Silva. Na década de 20, aos 19 anos, tornou-se ídolo do rádio ao escrever, partindo de uma paródia do hino nacional, "Com que roupa?". Daí para frente Noel mudou o rumo da MPB. O filme acompanha não apenas a carreira musical de Noel, mas também a sua vida afetiva que, até morrer de tuberculose, (uma doença forte demais para os remédios da época) se dividiu entre dois grandes amores: Lindaura, uma jovem operária com quem se casou, e Ceci, uma dançarina com quem manteve um caso tempestuoso.